Primeiro edifício a ser projetado para fins museológicos em Portugal, o Museu José Malhoa apresenta coleções de pintura, escultura e cerâmica dos séculos XIX e XX. A instituição também exibe o maior núcleo reunido de obras de José Malhoa, artista caldense que, através das suas obras naturalistas, leva os visitantes do Museu a um encontro com figuras populares (e singulares) de Portugal.

Localizado nas Caldas da Rainha, reabriu ao público no dia 20 de dezembro de 2023, após um período de encerramento para uma ampla obra de requalificação, tendo como objetivo principal a melhoria das infraestruturas e condições para os visitantes.

Além das obras do artista que lhe dá nome, a coleção do Museu José Malhoa inclui trabalhos de Maria Helena Vieira da Silva, Columbano, Rafael Bordalo Pinheiro, Delfim Maya, entre outros artistas. A este acervo da exposição de longa duração somam-se várias exposições temporárias que o conectam a temáticas e artistas contemporâneos.

Classificado como Imóvel de Interesse Público em 2002, o Museu José Malhoa possui salas de impressionantes dimensões, com iluminação natural, cujo primeiro projeto arquitetónico data de 1940, realizado por Paulino Montês e Eugénio Correia. 

A coleção transborda os limites do edifício e inclui uma exposição de esculturas no Parque D. Carlos I, onde se situa o Museu. Entre as árvores e os jardins do Parque, os visitantes podem conhecer trabalhos de vários artistas e gerações, como Leopoldo de Almeida, Leonor de Albuquerque Bettencourt e João Fragoso.

De forma a dinamizar as suas coleções e exposições temporárias, realiza as mais diversas atividades culturais, como visitas guiadas, concertos, palestras ou sessões de cinema. A instituição também possui uma biblioteca, com mais de cinco mil volumes, especializada em arte e cultura portuguesas.