Como

A Museus e Monumentos de Portugal é um plural majestático. Um plural de majestade é um plural de modéstia: quando dizemos nós, queremos dizer eu, tu, ele e ela. Contamos com a cumplicidade de todos os profissionais da cultura que agora nos acompanham, embaixadores da nossa missão e valores. Confiamos na inteligência coletiva.

A nossa história continua uma história interminável. A nossa história são as cenas dos próximos capítulos.

 

Coleções

A Museus e Monumentos de Portugal cuida, articula e projeta a memória coletiva do principal acervo museológico nacional. Cabe-nos a proteção da sua materialidade, a promoção do seu conhecimento, a aposta na sua divulgação. 

A gestão museológica dos museus, palácios e monumentos implica o acompanhamento e a atualização de normas e procedimentos. Importa abrir novos horizontes e linhas de trabalho, bem como incentivar parcerias e projetos. 

As peças circulam e adquirem, em novos contextos, dimensões e sentidos imprevistos. É fundamental garantir o enriquecimento das coleções nacionais e supervisionar a circulação de bens culturais e a sua saída do território português, zelando pela aplicação da legislação nacional e internacional. 

Os museus e monumentos não podem ser estruturas cristalizadas, mas organismos vivos que respondem aos desafios do nosso presente, como as alterações climáticas, a sustentabilidade, o impacto social das práticas culturais. 

As boas-práticas favorecem a conceção de planos e estratégias de conservação preventiva – nomeadamente na área da requalificação de reservas – e o reforço da rede de laboratórios, em estreita colaboração com o Laboratório José de Figueiredo, bem como a dinamização de práticas inclusivas. 

 

Comunicação

É um dos postos avançados da realização – e da perceção de realização – da missão da Museus e Monumentos de Portugal. Compete-lhe desenhar o seu rosto institucional e corporativo, assumindo-se como uma instância de mediação entre os públicos e os museus, monumentos e palácios.

As relações institucionais devem garantir uma comunicação efetiva em todo o perímetro da Museus e Monumentos de Portugal, fazendo dos trabalhadores – cerca de mil profissionais da cultura – embaixadores da sua missão e valores. Assegura a relação da empresa com os media, parceiros e interlocutores de referência, divulgando uma imagem centrada nos valores de acessibilidade, inclusão e sustentabilidade. Contribui ativamente para a política de mecenato.

O marketing e visitação persegue o reconhecimento diferenciado, a valorização comercial e a difusão da oferta cultural, assim como a criação de condições para magnificar a experiência dos visitantes. 

É imperativo potenciar a visibilidade e a notoriedade da Museus e Monumentos de Portugal no plano internacional, atuando junto de mercados estrangeiros e inscrevendo-a em redes e organismos internacionais relevantes. Mais do que um desígnio, a internacionalização é a nossa vocação natural, num universo onde coexistem monumentos classificados pela UNESCO como Património Mundial e museus com coleções de relevo internacional. 

Cabe-lhe promover a excelência académica, literária, visual e gráfica da atividade editorial em toda a sua extensão de atuação e de forma a envolver toda a comunidade. Ao avaliar e consolidar as edições existentes, deve salvaguardar a ambição de propor novas coleções e de inscrever o seu acervo editorial num circuito de distribuição mais alargado e valorizador.

 

Espaços

A salvaguarda de espaços museológicos implica o conhecimento que decorre da pesquisa e tratamento de informação qualificada sobre edifícios e coleções. A Direção de Espaços garante a exemplaridade de todas as intervenções, quer do ponto de vista da conservação, quer da adaptação de edifícios históricos a funções contemporâneas, encorajando práticas amigas do ambiente e da acessibilidade.

A manutenção é planeada e desenvolvida em diferentes fases para alcançar resultados sustentáveis, tanto do ponto de vista financeiro como da sua implementação ao longo do tempo. A criação de indicadores de controlo de ações é uma mais-valia para a sua autoavaliação. 

Previamente às obras, é fundamental desenvolver estudos – levantamentos arquitetónicos, estruturais e de infraestruturas, registo de intervenções, controlo das manutenções, entre outros – que sustentem decisões informadas.  

A abertura à inovação tecnológica otimiza os recursos dos museus, monumentos e palácios, com reflexos positivos na sua sustentabilidade ambiental e energética. A mudança de hábitos recentes, aliada à retoma de algumas práticas tradicionais, potencia a desejada redução da pegada ecológica. 

A gestão de riscos é uma ferramenta fundamental para a salvaguarda de edifícios e coleções. A identificação e priorização dos diferentes riscos, nomeadamente os que decorrem das alterações climáticas, permite direcionar recursos para implementar medidas de mitigação, protegendo pessoas e bens de forma mais eficaz.

 

Gestão 

A empresarialização da gestão não consiste na imposição de uma lógica economicista à realidade do património cultural, mas na afirmação de uma ideia desafiante de empresa, que desenvolve com eficiência e inovação a sua atividade. Compete a esta Direção o planeamento, a implementação e a monitorização de elementos previsionais de gestão, a administração otimizada dos seus recursos financeiros, a captação de fundos nacionais e internacionais e a apresentação de informação financeira de reporte. 

A execução financeira do planeamento estratégico plurianual é uma das suas principais atribuições. Elabora – em articulação com as outras Direções e com os diretores dos museus, palácios e monumentos – o Plano de Atividade e Orçamento e outros documentos estratégicos, monitorizando a sua implementação e assegurando o seu financiamento.

Garante o bom desempenho dos procedimentos inerentes à execução financeira e orçamental, alinhada com as melhores práticas; gere a tesouraria, antecipando riscos e delineando formas de os mitigar; monitoriza a cobrança de receita e gera informação orçamental e contabilística fiável e completa. 

Segue uma política de contratação pública transparente e eficiente. Assegura o enquadramento, a instrução e a submissão dos procedimentos pré-contratuais. Analisa e aprecia propostas, acompanhando as várias fases de formação e execução dos contratos, em articulação com as demais Direções. 

 

Pessoas

As pessoas, com o seu conhecimento muitas vezes especializado e único, são imprescindíveis à prossecução das atividades da Museus e Monumentos de Portugal e à salvaguarda do nosso património cultural. Por essa razão, é fundamental implementar uma estratégia centrada nas pessoas, envolvendo-as nas mudanças a introduzir, no reforço de um sentimento de pertença e na construção de uma visão conjunta e de longo prazo, acompanhada do incremento da transição digital nos processos administrativos de gestão de recursos humanos. A Museus e Monumentos de Portugal procura igualmente promover o bem-estar físico e emocional da equipa, fomentando o equilíbrio entre a atividade profissional e os períodos de descanso e lazer.

Ao promover uma política de recrutamento transparente e ambiciosa, a Direção de Pessoas capta, fixa e amplia a promoção de talento, articulando-a com uma gestão de carreiras adequada às necessidades presentes e futuras da Museus e Monumentos de Portugal. As pessoas são património e são recursos – tesouros nacionais –, daí a aposta firme e continuada na sua formação, valorização e capacitação. Procura simultaneamente motivar, captar e apoiar as pessoas, promovendo a sua proteção social, numa relação de maior proximidade, rede de apoio interna e externa,  quer durante o período laboral, quer nos seus períodos de repouso e lazer.

 

Tecnologias

Somos uma “força do passado”, mas o presente e o futuro inspiram-nos. Vamos dar prioridade à implementação de novas soluções, com base no pensamento disruptivo e na inovação, recorrendo às tecnologias de informação. 

Esta Direção assegura a operacionalidade das infraestruturas de informação e de redes, gere e administra os sistemas informáticos, sempre no cumprimento dos pressupostos da cibersegurança.

Preserva uma política customizada de recolha e tratamento de aplicações & dados relativos à presença e à circulação digital da empresa, do comércio eletrónico e dos respetivos clientes. Garante, interna e externamente, as melhores práticas de proteção de dados.

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