O Palácio Nacional de Mafra é um conjunto arquitetónico barroco, formado por um palácio real, basílica, convento, jardim e tapada. A sua construção foi iniciada em 1717 e a sagração da basílica ocorreu em 1730. Possui importantes coleções de escultura italiana, pintura italiana e portuguesa, paramentos, bem como uma imponente biblioteca, dois carrilhões, seis órgãos históricos e uma enfermaria do século XVIII. Encontra-se inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO desde 2019.
Mandado construir em 1711 pelo rei D. João V, para cumprir um voto pelo nascimento de um primogénito, o Palácio de Mafra é o mais importante monumento do barroco português. A antiga propriedade real ocupa mais de 1200 hectares e o Palácio tem uma área de implantação de cerca de 38.000 m2, fazendo deste monumento um dos maiores da Europa.
Para este Palácio, encomendou o rei D. João V esculturas e pinturas a mestres italianos e portugueses, paramentos italianos e tapeçarias francesas e, na Flandres, dois carrilhões com 92 sinos – o maior carrilhão do seu tempo. Integra ainda um conjunto de seis órgãos históricos na basílica, uma importante biblioteca com cerca de 30 mil volumes, sendo a maior livraria numa só sala em toda a Europa. Do núcleo conventual destaca-se a enfermaria, única sobrevivente da época.
Foi residência de Estado durante a regência do príncipe D. João VI, desde as invasões napoleónicas recebeu aquartelamento militar e serviu de residência sazonal à família real. Foi a partir deste palácio que D. Manuel II, último monarca português, seguiu para o exílio, a 5 de outubro de 1910.