O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado possui uma coleção de arte portuguesa que inclui pintura, escultura, desenho, vídeo, fotografia e instalação. Columbano Bordallo Pinheiro, José Malhoa, Amadeo de Souza-Cardoso, Sousa Lopes, Mário Eloy, Almada Negreiros, Fernando Lanhas, Joaquim Rodrigo, Lourdes Castro, Helena Almeida, Ângela Ferreira ou João Pedro Vale são apenas alguns dos nomes representados nesta coleção indispensável para o conhecimento da história da arte portuguesa desde a segunda metade do século XIX à atualidade.
Instalado desde 1911, ano da sua fundação, no espaço do Convento de São Francisco da Cidade, conjunto seriamente afetado pelo terramoto de 1755, o atual Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC) foi, após o incêndio que em 1988 afetou a zona, reinaugurado em 1994 sob projeto de renovação da autoria do arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte. Em 2015, passou a ocupar também o edifício do ex-Governo Civil de Lisboa, na Rua Capelo.
O MNAC nasce da divisão do antigo Museu Nacional de Belas-Artes e Arqueologia em dois museus distintos: o Museu Nacional de Arte Antiga, que herdou daquele as obras realizadas até 1850 e continuou instalado no Palácio Alvor, e o Museu Nacional de Arte Contemporânea, constituído por todas as obras posteriores a esta data, ficando instalado no Convento de São Francisco, num espaço vizinho da Academia de Belas-Artes.
As exposições apresentam pintura, escultura e desenho do período entre 1850 e 1975, através de obras e autores de referência do século XIX, do romantismo ao simbolismo, e do século XX, entre as ruturas do início do século, o modernismo e a arte conceptual. As obras entre 1975 e a atualidade são objeto de exposições temporárias, segundo eixos temáticos e uma programação regular que, embora percorrendo todo o período das coleções, se centra na produção contemporânea, com especial atenção à fotografia e ao multimédia.