O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa tem desenvolvido a sua atividade no âmbito da preservação, valorização e mediação do património arqueológico local e regional. Abriu ao público a 29 de junho de 2007 em instalações construídas de raiz, implantadas na zona arqueológica mais significativa da cidade romana de Bracara Augusta. O Museu constitui-se como ponto de partida do roteiro de visita aos sítios arqueológicos musealizados, que se dispõem na sua proximidade.
O nome do Museu está associado ao arcebispo D. Diogo de Sousa (1461-1532), a quem se ficaram a dever importantes medidas de remodelação urbanística na cidade de Braga e as primeiras tentativas de salvaguarda dos vestígios da ocupação romana. Entre os séculos XVI e XIX, registaram-se algumas iniciativas em prol da criação de um museu, o que ocorreu em 1918, com o surgimento do Museu D. Diogo de Sousa como museu de arqueologia e arte geral. Mercê de circunstâncias adversas, não teve um funcionamento regular até 1980, altura em que foi revitalizado, como Museu Regional de Arqueologia, com uma Lei Orgânica que lhe conferiu competências específicas no domínio da arqueologia.
O seu espólio é representativo da ocupação humana do norte do país, com evidências materiais do seu contexto cultural, cronologicamente compreendidas entre o Paleolítico e a Idade Média. O espólio da Pré e Proto-História é proveniente na sua grande maioria de sítios arqueológicos do noroeste peninsular. Merece realce o espólio proveniente das escavações arqueológicas realizadas na cidade romana de Bracara Augusta, a única capital de província do império romano em território português, e mais tarde capital do Reino Suevo.
Para além do espólio de origem nacional, expõe de forma permanente uma coleção de cariz internacional, fruto da doação Bühler-Brockhaus, que faz do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa uma referência incontornável na leitura da relação entre o território ocidental da Península Ibérica e o mundo mediterrânico na Antiguidade Clássica.